Oxalá é o Pai Maior, o mais respeitado de todos os Orixás. Representa, no sincretismo religioso, a figura de Jesus Cristo, ou o filho perfeito do Criador.
Na Mitologia Iorubá, Oxalá possui muitos nomes: Oxalufã (Oxalá mais velho), Oxaguiã (Oxalá mais novo), Obatalá ou Orixanlá. Em cada um de seus aspectos foi encarregado por Olorum (O Pai Criador) a manifestar no mundo a sua criação, sendo Oxalá o responsável pela criação da Terra, dos seres humanos e o criador da morte. Como ele é o filho de Olorum, é considerado a segunda pessoa da Santíssima Trindade da Umbanda: Olorum – Oxalá – Ifá, representando o Criador, O Filho do Pai e o Santíssimo Mistério ou Deus Pai – Deus Filho e o Espírito Santo.
Os símbolos de Oxaguiã são uma idá (espada), “mão de pilão” e um escudo; o símbolo de Oxalufã é uma espécie de cajado em metal, que o auxilia a caminhar (já que é velho) chamado opaxorô. Ainda na mitologia, Oxalá é proibido de consumir sal, motivo pelo qual suas oferendas são sempre preparadas sem sal.
Oxalá representa a paz e o amor incondicional. É um Orixá apaziguador, de grande poder de realização a partir do centramento, do equilíbrio e da serenidade. Sendo estas características marcantes em seus filhos de fé, pessoas geralmente calmas e dóceis.
Oferendas e Saudações
A cor de Oxalá é o branco e seu dia da semana sexta-feira. Na Umbanda, o batizado é considerado como a obrigação a Oxalá e suas oferendas são milho branco cozido sem sal, rosas brancas e vinho branco doce. O dia de sua homenagem é 25 de dezembro (Natal) e a saudação é “Êpa Babá!” Seu elemento é o ar e suas ervas sagradas o Tapete de Oxalá (Boldo), o Alecrim e o Manjericão.
OBS.: O acesso a área de Oxalá no Santuário somente é aberta aos finais de semana. De terça a sexta o acesso é fechado.